segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Amélia que era mulher de verdade.

Mulher tem que usar rosa.
Mulher tem que gostar de usar maquiagem, vestidinhos, batom (ou pelo menos um brilhinho).
Mulher, é claro, não pode entender a linha de impedimento! E nem saber quem é 'aquele moço de camisa com cor diferente que corre de um lado pro outro do campo'.
Mulher que é mulher tem medo de barata! Sempre precisam de um homem pra matá-las!
Mulheres adoram cuidar de seus cabelos, fazer uma chapinha e deixá-los sempre brilhantes.
Mulheres adoram fazer as unhas no salão e bater papo com a manicure sobre o capítulo de ontem da novela.
Mulher adora falar da vida de outra mulher.
Mulheres adoram fazer compras e chegar em casa cheias de bolsa. E não, mulher não se cansa de experimentar milhares de roupas e não levar nenhuma.
Mulheres levam muito, mas muito tempo pra se arrumar.
Mulheres adoram homens carinhosos.
Mulher não pratica luta, nem futebol, nem nenhum esporte de contato. No máximo, volei.
Mulher sempre sabe dançar. Seja forró, salsa, samba... E por falar em dançar, toda mulher quando era menina fez balé!
Mulher não fala palavrão.


Eu, particularmente adoro rosa, adoro usar vestido.
Mas não despenso uma boa calça jeans e odeio maquiagem.
Tenho futebol como meu esporte preferido, torço e debato como qualquer homem (por vezes até melhor). Ah, nunca gostei de jogar volei.
Cuido do meu cabelo da forma mais básica possível, (até porque manter cachinhos bonitos é mais caro do que se imagina) mas olha que até recebo elogios por ele.
Minhas unhas estão sempre por fazer, a falta de tempo ($$$) me domina!
Levo horas pra me arrumar, mas não tenho saco de experimentar milhões de roupas numa loja. Até porque, quando vestimos a nossa novamente, parece que nunca fica bem.
Danço mal, mas fiz balé quando criança. Forçada.
Falo palavrão sempre que necessário e adoro mesmo homens carinhosos.
Falo mal de quem quiser e, sim, tenho medo de barata.

E você?
A verdade é que as mulheres de hoje em dia ODEIAM ser uma dessas 'mulheres pré-fabricadas'.
As 'Amélias' ficaram lá na imaginação de Ataulpho Alves.

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